Entenda como a Receita Federal vai monitorar o Pix acima de R$ 5 mil

Entenda como a Receita Federal vai monitorar o Pix acima de R$ 5 mil

Entenda como a Receita Federal vai monitorar o Pix acima de R$ 5 mil

A partir de 2025, a Receita Federal ampliou sua capacidade de monitoramento das movimentações financeiras no Brasil, incluindo agora transações realizadas por meio do Pix e outras carteiras digitais. Essa atualização, regida pela IN RFB nº 2219/2024, visa combater a evasão fiscal e garantir maior conformidade nas declarações de impostos, mas não representa a criação de novos tributos ou cobranças no uso do sistema Pix.

De acordo com João Eloi Olenike, presidente do IBPT, “o objetivo da Receita é combater a evasão fiscal, não é um novo imposto, mas sim a necessidade de informar valores que ultrapassem os limites estabelecidos”.

O que mudou?

Anteriormente, apenas os bancos tradicionais eram obrigados a reportar movimentações financeiras acima de determinados limites. Agora, instituições de pagamento e operadoras de cartão de crédito também precisam informar dados sobre transações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas.

Essas informações englobam:

  • Transações via Pix
  • Operações com cartões de crédito, débito e private label
  • Pagamentos e transferências em carteiras digitais

Essas mudanças ampliam a fiscalização sobre movimentações em plataformas como PicPay, PagBank, PayPal, Mercado Pago, entre outras.

Impactos para os contribuintes

Os especialistas alertam que o número de contribuintes que podem cair na malha fina deve aumentar, especialmente para aqueles que apresentam inconsistências entre os valores movimentados e o que foi declarado à Receita Federal.

Por isso, a recomendação é:

  1. Mantenha registros financeiros detalhados: Controle recibos e comprovantes de transações.
  2. Garanta que todas as movimentações sejam declaradas: Para pessoas físicas, no Imposto de Renda; e para empresas, no SPED Fiscal.

Como a Receita usa esses dados?

A Receita Federal recebe essas informações de forma agregada, ou seja, não identifica detalhes de cada transação ou os beneficiários. A análise verifica se as movimentações financeiras estão de acordo com a renda declarada pelo contribuinte.

Por exemplo: se você utiliza carteiras digitais para vendas de artesanato, a Receita não sabe quem comprou os produtos, mas pode comparar o volume total de entradas e saídas financeiras com sua declaração de renda.

A ampliação da fiscalização é um passo importante no combate à sonegação fiscal e na promoção de maior transparência nas transações financeiras. Apesar disso, é essencial que os contribuintes compreendam as mudanças e se organizem para evitar problemas futuros com a Receita Federal.

Para mais informações e atualizações sobre o universo tributário, acompanhe o blog do IBPT!

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Os estudos do IBPT são referências no mercado e visam identificar a carga tributária dos diversos setores da economia brasileira ou de uma empresa, especificamente. Eles fornecem um diagnóstico da tributação que incide sobre determinadas atividades, com dados suficientes para implementar uma gestão tributária e aumentar a competitividade. Realizamos pesquisas corporativas e de setores específicos para reduzir o peso dos tributos por meio de uma gestão tributária eficiente.

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