IBPT foi citado em 9 veículos de comunicação na última semana de 25/09 a 02/10.

Gerar emprego e renda e, ao mesmo tempo, competir em um mercado sem isonomia: é possível?

O empresário brasileiro, a indústria, a área de distribuição e o varejo estão passando por um momento de competição desigual frente à crescente evolução das importações realizadas por meio de plataformas digitais de venda de produtos importados (cross-border) para pessoas físicas com imposto de importação reduzido a zero.

Os consumidores não têm conhecimento do prejuízo que estão causando à nação ao adquirir produtos importados com imposto zero. Além do risco de receberem produtos sem certificações, eventualmente não originais, deixa-se de recolher impostos que poderiam ir para a saúde, programas sociais, infraestrutura, educação, entre outras destinações, e até para ajudar o equilíbrio das contas públicas.

Obviamente não somos favoráveis a mais impostos, porém, não podemos aceitar que os produtos vendidos em plataformas digitais de venda cross-border tenham imposto de importação zero, quando os produtos similares, ou não, produzidos no Brasil estão sujeitos à elevada carga tributária, que abrange desde a aquisição de insumos (local ou importado), fabricação e comercialização até a chegada dos produtos ao consumidor final.

Fonte: Diário do Comercio

Os desafios em série do novo PAC

Já é consenso entre os economistas que o sucesso do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) depende de o país estar com as contas públicas em dia. Se não atingir as metas fiscais, o governo terá muita dificuldade, senão impedimento, de executar os investimentos que cabem ao Estado no pacote de R$ 1,68 trilhão anunciado em agosto. Mas não é só isso.

Sem responsabilidade fiscal, a taxa de juros dificilmente cairá, o que pode comprometer também os investimentos privados que estão previstos no PAC – a verba total pressupõe R$ 612 bilhões do setor privado, R$ 371 bilhões de recursos da União, R$ 343 bilhões de empresas estatais e R$ 362 bilhões de financiamentos.

Sempre fui fervoroso defensor de a iniciativa privada ser mola propulsora dos grandes investimentos de longo prazo em infraestrutura de que o país tanto precisa. O atual governo acertou precisamente ao prever isso no novo PAC. Mas é necessário criar um ambiente em que haja estabilidade regulatória e previsibilidade jurídica para que os volumosos aportes aconteçam. E ainda garantir que ela, a iniciativa privada, não fique estrangulada pela taxa de juros, de um lado, e pela elevação da carga tributária, de outro.

Fonte: Exame

Reforma Tributária necessária, urgente e perigosa

ema relevantíssimo para a sociedade brasileira, a Reforma Tributária é imprescindível para a modernização do país. As discussões são tempestivas em termos políticos, econômicos e sociais, cabendo ao Senado Federal fazer as adequações necessárias ao projeto aprovado na Câmara.

É notório que o nosso Sistema Tributário é complexo e caro para a sociedade: mais de 60 tributos exigidos dos contribuintes, quase uma centena de obrigações acessórias ou burocracias, quantidade avassaladora de normas para disciplinar a cobrança tributária e efeito “cascata” dos impostos e contribuições.

Os efeitos colaterais para o Brasil são gravíssimos: o cidadão trabalha 5 meses por ano para pagar tributos; as empresas gastam 1,5% do seu faturamento para cumprir com as burocracias; o contribuinte paga em média 40% (carga tributária nominal ou cálculo por dentro) no preço final de produtos e serviços ou 67% sobre o preço do produto/serviço (carga tributária efetiva ou cálculo por fora); a sonegação e informalidade correspondem a 37% do PIB; o índice de mortalidade das empresas é um dos mais altos do mundo, resultando na relação de que para cada 10 empresas criadas, 7 desaparecem.

As premissas em que se baseiam a PEC 45 privilegiam somente o setor público, principalmente os Poderes Executivos. O Brasil, tendo uma carga tributária escorchante, de 33,71% do PIB deveria fazer uma reforma para ajustar a incidência tributária aos padrões mundiais, reduzindo-a efetivamente. Ao contrário, a proposta é para manter a arrecadação tributária da União, Estados e Municípios e no máximo criar um limitador ou trava tendo como parâmetro a carga tributária atual.

Fala-se em alíquota indecente de IVA entre 25% e 30%, enquanto a média dos tributos sobre o consumo no mundo são inferiores a 20%. Qualquer comparação séria com outros países demonstra o absurdo da alíquota padrão proposta e discutida na reforma. Comparando o Brasil com as maiores economias, os EUA, mesmo não tendo um IVA mais sim imposto direto sobre vendas, tributam de 4% a 11%; a China tem alíquota de 17%; a Alemanha tem 19%; o Japão 10%; e, a França 20%. Podemos ainda comparar com Itália 22%, Espanha 21%, Reino Unido com 20% e Canadá com até 15%.

Fonte: O Presente Rural

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Sobre o IBPT

Os estudos do IBPT são referências no mercado e visam identificar a carga tributária dos diversos setores da economia brasileira ou de uma empresa, especificamente. Eles fornecem um diagnóstico da tributação que incide sobre determinadas atividades, com dados suficientes para implementar uma gestão tributária e aumentar a competitividade. Realizamos pesquisas corporativas e de setores específicos para reduzir o peso dos tributos por meio de uma gestão tributária eficiente.

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